Empresa aponta 8 erros que comprometem a segurança da instalação elétrica
São Paulo, SP 22/10/2021 –
A instalação elétrica é um dos quesitos mais importantes de uma construção. Porém, pelo fato de os principais componentes elétricos como disjuntores e cabos elétricos, por exemplo, não ficarem visíveis (estão dentro do quadro elétrico e das paredes), muitas pessoas não dão a devida importância na hora de projetar corretamente ou comprar os melhores materiais para essa etapa.
Mas, para que a instalação elétrica de seu imóvel funcione corretamente e seja segura, confiável e de qualidade, a IFC/COBRECOM, que fabrica fios e cabos elétricos de baixa tensão, alerta que qualquer erro, por mínimo que seja, pode resultar em sérios problemas.
Segundo o engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da IFC/COBRECOM, a lista de erros que comprometem a segurança da instalação elétrica é grande, com destaques para o dimensionamento dos fios e cabos elétricos abaixo do necessário para atender as cargas, o que leva a sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e desarmes frequentes de disjuntores; e a ausência de aterramento, de fio terra e do dispositivo DR, o que compromete a segurança das pessoas contra choques elétricos.
E para conscientizar as pessoas de que com instalação elétrica não se brinca, a IFC/COBRECOM lista os principais erros que comprometem a instalação elétrica.
Erro nº 1: Pessoa que não entende de instalação elétrica fazer por conta própria o projeto e a aplicação dos materiais na obra
É o primeiro grande erro, uma vez que os leigos não dominam todos os conhecimentos, técnicas e boas práticas necessárias para trabalhar com instalações elétricas.
“O resultado de projetos e instalações realizados por leigos é um elevado número de acidentes, às vezes fatais, além de perdas de patrimônio e equipamentos”, alerta Moreno.
O profissional explica que é preciso contratar um engenheiro eletricista habilitado e qualificado para dimensionar corretamente o projeto elétrico do imóvel, além de um eletricista capacitado para a execução do serviço.
Também vale destacar que o dimensionamento dos fios e cabos elétricos abaixo do necessário para atender as cargas resulta em sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e desarmes frequentes de disjuntores.
Erro nº 2: Economizar com a compra de materiais elétricos
A economia é sem dúvida uma grande inimiga da instalação elétrica, pois a aquisição de produtos elétricos de qualidade duvidosa e que não atendem os requisitos mínimos das normas, reduzirão a qualidade, a confiabilidade e a eficiência energética, colocando a instalação, as pessoas e o patrimônio em sérios riscos de incêndios e choques elétricos.
“No caso particular dos fios e cabos elétricos não normalizados, tais produtos são fabricados com cobre de má qualidade, com quantidade de cobre inferior à exigida, sem falar que existem marcas que entregam comprimento de cabo menor do que deveria”, afirma Moreno.
Além disso, os cabos elétricos irregulares (‘desbitolados’), por serem subdimensionados, resultarão no aquecimento dos condutores, nas perdas de energia e no aumento na conta de luz.
Outro fator é que o produto de má qualidade ainda pode resultar em queda constante dos disjuntores, curtos-circuitos e incêndios.
Para essa etapa, a dica é seguir a lista de materiais especificados pelo engenheiro eletricista.
Erro nº 3: Ausência de aterramento, fio terra e dispositivo DR
A falta desses itens de proteção, que são obrigatórios pela NBR 5410, compromete e muito a segurança das pessoas contra choques elétricos.
O sistema de aterramento oferece um caminho para que as descargas elétricas que poderão ocorrer no local sejam adequadas e seguramente conduzidas pela instalação, além de proteger as pessoas contra choques elétricos. Ele também é um item fundamental no sistema de proteção contra a queima dos componentes da instalação e dos equipamentos eletroeletrônicos.
Já o condutor de proteção (“fio terra”), que é parte importante do sistema de aterramento, deve ser instalado em todos os circuitos elétricos, inclusive nos circuitos de iluminação.
Quanto ao dispositivo DR, sua instalação também é obrigatória em saunas e piscinas. Nos circuitos dos ambientes que podem ser molhados como a cozinha, banheiros, áreas de serviço, entre outros, devem ser previstos DRs de alta sensibilidade (menor ou igual a 30 mA).
Erro nº 4: Ausência de DPS
Esse dispositivo também é fundamental em qualquer instalação elétrica, pois reduz o risco de queima de aparelhos eletroeletrônicos quando da ocorrência de descargas elétricas atmosféricas (raios) diretamente na instalação ou em sua proximidade.
Erro nº 5: Usar cabos PP (500 ou 750 volts), Paralelo ou Torcido (300 volts) nas instalações elétricas fixas
A utilização desses condutores elétricos em instalações fixas é proibida, pois esses cabos são destinados apenas para a ligação de equipamentos eletroeletrônicos ou em extensões para a ligação temporária de aparelhos. Além disso, eles não possuem propriedades antichama.
Erro nº 6: Uso inadequado de benjamins e extensões
Os benjamins e extensões, geralmente, aumentam em até três vezes ou mais a quantidade possível de ligação de equipamentos em uma única tomada. Quando tal produto é mal utilizado, o resultado disso é o aquecimento do circuito elétrico, o consumo elevado de energia e as sobrecargas.
A solução é especificar uma tomada para cada aparelho elétrico. Numa sala de TV, por exemplo, onde são ligados diversos equipamentos pode-se prever quatro tomadas em uma única caixa.
Erro nº 7: Ausência de tomadas de uso específico
Equipamentos de alta potência, como ar-condicionado, torneira elétrica, forno elétrico, geladeira, entre outros necessitam de uma tomada de uso específico, que não pode ser compartilhada com outros equipamentos.
Na falta delas poderá haver sobrecargas nas tomadas que são utilizadas e que não foram destinadas ao uso com potências elevadas.
Erro nº 8: Falta de manutenção preventiva
A prevenção é sempre o melhor remédio para garantir a segurança e a qualidade da instalação elétrica. A primeira revisão da rede elétrica do imóvel deve ser feita, no mínimo, dez anos após o término de sua instalação. Depois disso, é fundamental verificar tudo a cada cinco anos pelo menos.
IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 – 0800-7023163
Website: http://www.cobrecom.com.br