Deputada do ABC tem projetos de proteção e saúde das mulheres
Há tempos que as mulheres mostram do que são capazes, mostram que fazem o mesmo, e muito melhor, do que os homens. Até em áreas que achávamos que eram exclusivamente masculinas, elas estão. E conseguem dar mais graça, feminilidade e apontar soluções para muitos problemas por conta do olhar diferenciado e, porque não, do coração. A política era uma destas áreas, que eram vistas apenas como espaço para os homens, mas elas também chegaram e já ocupam com graça e competência. Ah, e eles que se cuidem!
E o ABC tem suas representantes nas câmaras municipais e também na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Uma delas é a deputada e primeira-dama de São Bernardo, Carla Morando, que ainda concilia a maternidade, mas, por ser mulher, tira de letra.
As pautas apresentadas por Carla na Assembleia, lógico, buscam beneficiar projetos para as cidades do ABC, mas também busca colocar em discussão projetos que beneficiem as mulheres. Um dos temas é a violência doméstica. “Não tínhamos no nosso município, uma vara da justiça especializada em violência doméstica, então nos reunimos com o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Pinheiro Franco, e um mês e meio depois, a Vara Especializada foi implementada. A Delegacia da Mulher instalada em 2020 também foi outra conquista,” disse deputada.
Outro tema que Carla faz questão de tratar na Assembleia é a saúde da mulher. Há a preocupação devido à necessidade de as mulheres fazerem exames periódicos e específicos, como exemplo mamografia e Papanicolau, além de outros serviços de saúde. Para a área, ela aponta que solicitou verbas do governo do Estado para equipar o Hospital da Mulher, que está previsto ser inaugurado esse ano em São Bernardo. “Com o novo hospital poderemos monitorar com mais eficiência a saúde das mulheres de São Bernardo”, afirmou.
A deputada também é focada na questão da segurança da mulher com o programa Guardiã Maria da Penha. Um programa voltado à proteção da mulher em situação de violência, que ajuda a prevenir e combater todas as formas de violência, como física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. “Em São Bernardo estamos marcando uma data para lançar a campanha Sinal Vermelho, que é um símbolo de luta nacional contra a violência doméstica, outro programa destinado à segurança das mulheres, onde elas fazem um sinal vermelho na palma da mão, indicando que estão em perigo, pedindo socorro”, acrescentou
Segundo a deputada, ela apoia integralmente projeto do governo do Estado, que dever se aprovado em breve, de instalar tornozeleiras eletrônicas em homens agressores de mulheres. ”A mulher que tem um marido ou parceiro agressor que fez uma denúncia, a partir do momento que ela entra no programa de proteção, imediatamente esse agressor recebe uma tornozeleira e passa ser monitorado. A vítima recebe sinais no aparelho celular dela da localização do agressor assim que ele entra no perímetro de proteção da vítima. Então o dispositivo é acionado e envia uma mensagem dizendo: ele está próximo de você, peça ajuda, chame a polícia. Ela aciona a polícia pelo dispositivo no celular, as mulheres têm esse acesso”, detalhou.
Apesar da competência e dedicação das mulheres, Carla destaca que a Alesp ainda é um local no qual os homens dominam. Apenas 20% das vagas são ocupadas por mulheres, e olha que o número melhorou na última eleição. Talvez por este fato ela destaca que já sofreu preconceito por parte de um deputado. Mas, como a lei das mulheres é mexeu com uma, mexeu com todas, ela foi apoiada e defendida por toda a bancada feminina.
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