Avenida Paulista ganha lixeiras inovadoras
São Paulo, SP 22/8/2022 – Estamos caminhando para uma transformação socioambiental na região da Av. Paulista.
Rumo à sustentabilidade, boas práticas e melhorias estruturais, mudança verde já pode ser observada no principal espaço urbano de São Paulo
A partir desta semana, a avenida mais famosa do Brasil, reconhecida como “símbolo de São Paulo”, recebe 20 novas lixeiras com design avançado, aprovado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, e 40 coletores de bitucas que foram envelopadas pelos artistas Nah Pinheiro, Bonga Mac e Eric Lovric. O projeto, que está em sua fase inicial, conta com a distribuição de 100 coletores de bitucas e 80 lixeiras.
O projeto foi concebido pelo Serotonina Lab da LOGA (Logística Ambiental de São Paulo), concessionária de limpeza urbana que presta serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e de saúde urbanos na região noroeste da cidade de São Paulo. As ações fazem parte do Programa “Av. Paulista Sustentável” da Associação Paulista Viva (APV), que teve início em outubro de 2021 e avança em algumas etapas neste ano.
O Programa “Av. Paulista Sustentável” foi criado no ano passado durante a campanha dos 130 anos da via e as ações sustentáveis fazem parte das comemorações da data, como a proposta de criação do Distrito Sustentável Local que envolve a iniciativa privada, poder público, sociedade civil e entidades para trilhar novos caminhos e buscar soluções sustentáveis para diminuir o volume de emissão de CO2 na avenida; através da eficiência energética; o uso racional de água; a reciclagem dos resíduos, além de preservar e garantir a segurança na região. Protótipos da lixeira e um coletor de bituca para teste foram instalados no dia 08 de dezembro, dia do aniversário da avenida.
“Estamos caminhando para uma transformação socioambiental na região da Av. Paulista. Com a entrega do coletor de bitucas e das lixeiras, resolveremos boa parte do problema de descarte de resíduos da via. Em um futuro próximo, teremos uma infraestrutura adequada para a eliminação mais adequada destes resíduos”, diz Lívio Giosa, Presidente da Associação Paulista Viva (APV), organização que trabalha pela melhoria da qualidade de vida, preservação, segurança e valorização da região da Avenida Paulista.
“Poder participar de um projeto de transformação no cartão postal da cidade é uma honra para a Loga. Coletar resíduos sólidos é a nossa atividade, mas também participamos de maneira ativa na mudança cultural da população, demonstrando o papel de cada cidadão para que tenhamos uma São Paulo mais limpa. No caso da Avenida Paulista, uma referência paulistana, torná-la um local mais sustentável e agradável a todos é uma ação emblemática. Parabéns aos envolvidos nesse projeto tão importante!”, reforça Lucas Rodrigo Feltre, diretor administrativo-financeiro da Loga.
Gianna Toni e Jeff Moreno, do Serotonina Lab, foram os responsáveis em trazer arte e inovação para a iniciativa e criaram o design da lixeira para celebrar a história paulistana e atender à nova realidade local. “A Paulista merecia uma lixeira que transmitisse toda a vanguarda arquitetônica que a avenida representa e trouxesse mais eficiência à coleta de resíduos na região”, diz Gianna. O projeto prevê mais 60 peças instaladas próximas ao MASP num segundo momento e, ainda, numa terceira etapa, a estruturação de uma operação de coleta seletiva, que hoje não acontece na avenida. Toda esta ação tem a coordenação da Gaffrée Consultoria e Projetos, atuando junto à APV.
Pensando no descarte incorreto de bitucas de cigarro, 40 coletores de bitucas serão instalados ao longo da Paulista e na fachada de prédios como Japan House, Hospital Santa Catarina, Top Center, Edifício Asahi, MASP, Shopping Center 3, Faculdade Anhembi Morumbi, Instituto Moreira Salles (IMS), Sesc Paulista, Edifício Safra, Conjunto Nacional, entre outros. Mais 60 peças aguardam uma segunda etapa de implementação e os resíduos recolhidos já têm um destino: a Poiato Recicla, empresa que desenvolveu a primeira Usina de Reciclagem de Resíduos de cigarros do Brasil, que irá coletar as bitucas e transformá-las em massa celulósica.