Economia

Em acordo com governo Lula, Enel receberá profissionais de outras distribuidores de energia e se compromete a contratar 700

Com o segundo apagão em menos de um ano na região Metropolitana de São Paulo, a concessionária Enel comprovou que não consegue garantir o serviço e a manutenção no menor tempo possível. 

Para tentar resolver o quanto antes a crise, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez um acordo com a Enel para que 400 eletricistas de outras concessionárias (Neonergia, Energisa, CPFL e Light) façam parte do trabalho de emergência  nas áreas atingidas em São Paulo. As informações são da coluna Painel da Folha de São Paulo. 

As empresas também reforçarão o efetivo da Enel para este momento de emergência em 200 veículos e 50 equipamentos.  Duas transmissoras também enviarão reforços, Eletrobras e Isa Setep. Além disso, a Enel terá de contratar mais 700 profissionais de campo, passando dos atuais 1.800 para 2.500. 

Na manhã de hoje, 14 de outubro, a Rede Globo flagrou dezenas de caminhões da Enel estacionados em um dos pátios da empresa. Mesma situação flagrada na crise de novembro de 2023. Como explicação, um representante da Enel disse à reportagem da emissora que os veículos eram de outros turnos (tarde e noite).

Enquanto o plano emergencial entra em vigor, o Ministério manterá a análise que manterá ou suspenderá a concessão da empresa no Brasil. Até a manhã desta segunda-feira, 537 mil imóveis permaneciam sem energia elétrica, segundo a Enel, sem previsão de retorno. 

Vale ressaltar, que após situação semelhante ocorrida em agosto do Chile, a Enel não cumpriu o acordo feito com o governo de Gabriel Boric, que já iniciou o processo de substituição da concessionária no país. (leia abaixo)

 

Funcionários

Quando assumiu a Eletropaulo, em 2017, a concessionária tinha 23.835 funcionários. O quadro foi reduzido em 36%. Em 30 de setembro de 2023, a Enel contava com 15.366 colaboradores, entre próprios e terceirizados.

 

Enel deixa parte de Santiago, no Chile, sem energia por 20 dias e deve perder concessão

 

Foto: Reprodução

  

 

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