Prefeitos do ABC se reúnem dia 16 para discutir avanço para fase verde
Embora o governo do Estado de São Paulo tenha autorizado o ABC, a capital e as regiões de Campinas, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté a passarem para fase verde do Plano São Paulo a partir deste sábado, dia 10 de outubro, os prefeitos das sete cidades devem se reunir em uma assembleia no Consórcio Intermunicipal do ABC apenas na próxima sexta, dia 16.
.Na ocasião, serão discutidas as novas flexibilizações e a unificação dos protocolos a serem adotados. As prefeituras ABC reiteram que a população deve continuar colaborando com o isolamento social e seguindo os protocolos de higiene, com o objetivo de manter a atual classificação da região e, assim, evitar uma nova onda de contaminação pelo novo coronavírus.
Em coletiva realizada hoje no Palácio dos Bandeirantes, o governardo João Doria afirmou que agora 76% da população do Estado seguem para a fase verde do Plano São Paulo. “Essas regiões terão um pouco menos de restrições no seu dia a dia, de acordo com as indicações do Plano São Paulo.”
Pela primeira vez, é alcançada a penúltima fase mais branda de uma escala de cinco etapas do Plano São Paulo. A reclassificação vale de sábado (10) e até o dia 16 de novembro. Na fase verde, o rol de permissões para atendimento presencial com restrições de acesso e protocolos sanitários é ampliado para atividades culturais, convenções e eventos sociais ou de negócios.
As regiões de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto São João da Boa Vista e São José do Rio Preto prosseguem na etapa amarela. Já a região de Barretos teve piora nos índices de avanço da pandemia e regride para a fase laranja.
Todas as alterações foram avalizadas pelos Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo. O grupo de especialistas também divulgou nota técnica publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta (9) com detalhes da recalibragem do Plano São Paulo.
Agora, a evolução da pandemia será considerada na comparação entre as médias móveis de novos casos e mortes dos últimos 28 dias e o período epidemiológico equivalente imediatamente anterior. Antes, as médias eram comparadas em espaços de sete dias.
Nas regiões que avançaram para a fase verde, o atendimento local pode ser feito por até 12 horas diárias, com máximo de 60% da capacidade para todos os setores liberados.
Para bares, restaurantes e demais estabelecimentos com consumo local de alimentos e bebidas, o atendimento presencial é permitido entre 6h e 22h, desde que respeitados os limites de dez horas de expediente na fase amarela e 12 horas na fase verde. Em ambas, os estabelecimentos com funcionamento noturno deverão fechar as portas às 22h, mas podem autorizar a permanência de clientes que já estão no local até as 23h.
Atividades que gerem aglomeração, tais como festas, baladas, presença de torcedores em eventos esportivos e grandes shows com público em pé continuam proibidas em todos os 645 municípios de São Paulo. A liberação só deve acontecer em eventual avanço para a fase azul ou após a disponibilização de uma vacina contra o coronavírus.
Já a Região Metropolitana de São Paulo, que era dividida em seis sub-regiões de saúde, volta a ser classificada como uma única área de controle da pandemia com a redução das taxas de ocupação hospitalar. “Existe uma distorção na cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina e que concentra o maior número de pacientes graves”, explicou José Medina, Coordenador do Centro de Contingência.
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