Aulas presenciais não podem estar atreladas à vacinação, diz secretário
Após a suspensão pela Justiça do retorno presencial às aulas pela Justiça, o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou nesta sexta-feira, 29 de janeiro, em entrevista à Globo News, que o “retorno não pode ser condicionado à vacinação contra a covid-19”.
Segundo ele, ainda não é possível fazer uma previsão de quando os professores e funcionários das escolas serão vacinados devido à baixa quantidade de doses. Para ele, as crianças já foram muito prejudicadas com a suspensão das aulas. “Quando tomamos a decisão de suspender as aulas no início de 2020 foi com base nas informações que tínhamos naquela época. Hoje, os dados são outros. E vamos sempre ouvir a Saúde”, disse. Para ele, é inaceitável que outros setores abram antes da Educação. Mas, ressaltou que caso a Saúde reveja e peça o fechamento, cumprirá.
Sobre a decisão da Justiça, o secretário acredita que será revertida. O governo estadual recorreu nesta sexta-feira da decisão em primeira estância que proíbe a volta às aulas presenciais nas fases laranja e vermelha do Plano São Paulo. As aulas na rede estadual devem retornar no dia 08 de fevereiro. No dia 01, as escolas já estão abertas para acolhimento.
Na entrevista, Soares criticou um dos sindicatos que entraram na Justiça contra o retorno das aulas. Segundo ele, a entidade reabriu uma colônia de férias, o que considera uma incoerência de quem se opõem às aulas presenciais.
No ABC, a previsão de retorno para as redes públicas é para 01 de março. A região autorizou o funcionamento das particulares no dia 18 de fevereiro.
Foto: Divulgação Governo do Estado de S.Paulo