Dicas simples ajudam a economizar na compra de material escolar

Para grande parte dos pais e mães este fim de semana será de encarar a compra do material escolar, mais um dos gastos de janeiro. Mas, algumas dicas simples podem ajudar a economizar.

A diretora do Procon de Santo André, Doroti Gomes Cavalini, diz que a melhor maneira de gastar menos é pesquisar.  Levantamento feito pelo Procon São Paulo, segundo ela, apontou uma diferença de até 380% entre os itens pedidos pelas escolas. A massinha de modelar foi o que apresentou a maior variação.

Outra opção, segundo Doroti, é montar um grupo de famílias e comprar os itens em grande quantidade, o que também costuma baratear a lista. E antes de ir às lojas, uma olhada pelo material do ano anterior costuma evitar a compra de itens que podem ser usados por mais tempo, como tesouras, réguas e compassos, por exemplo. Além disso, a diretora ressalta que no fim do ano letivo, a escola tem de devolver o material que não foi usado e que poderá ser reaproveitado.

Deixar a criança escolher o material também costuma deixar a lista bem mais cara.  Os pequenos têm à disposição uma variedade enorme de cadernos com personagens, mochilas com funções diferentes e estojos com muitos repartimentos e cores. Porém, isso custa muito mais do que os tradicionais. Os artigos licenciados com ilustração de personagens tem valor mais alto. A alternativa é deixar a criança em casa ou conversar e negociar a compra de apenas um item com a princesa ou o super-herói favorito.

A diretora do Procon ressalta que independente do valor de cada item da lista, os responsáveis precisam estar atentos à existência do selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).  “Produtos não certificados podem causar machucados ou outros problemas na saúde das crianças”, ressaltou

 

Fora da lista

A lista de material deve conter apenas os itens de uso individual do aluno na escola. Produtos de limpeza e de uso coletivo não podem ser pedidos. “O custo de itens para limpeza, por exemplo, deve estar incluído na mensalidade”, disse Doroti.

O álcool em gel, item obrigatório em tempos de pandemia, é considerado de uso individual e já faz parte da mochila das crianças.

 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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