Economia

Falha causa apagão cibernético em todo o mundo

E o que costuma aparecer  apenas em filmes,  aconteceu na vida real e causou confusão em dezenas de países, com  prejuízos, imensos. Um defeito durante a atualização do sistema do Windows para a empresa de segurança cibernética Crowdstrike gerou nesta sexta-feira, 19 de julho, um apagão geral na internet. Aeroportos, bancos, empresas de mídia e de telecomunicação do mundo todo foram afetados pelo problema. 

O resultado, principalmente na Europa e Estados Unidos, foram filas  nos aeroportos por conta do atraso e cancelamento de vôos. Aviões que estavam voando foram impedidos de pousar e precisaram ficar sobrevoando a localidade. No Brasil, apps de bancos ficaram fora do ar em parte da manhã.

“Não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e corrigido”, disse George Kurtz, CEO da Corwdstrike em um post no X.  Ele acrescentou também que os hosts de Mac e Linux não foram afetados pelo problema.

A Microsoft afirmou que a falha já foi corrigida, mas problemas residuais ainda podem ocorrer e que não há indícios de que a falha tenha sido causada por hacker.

Nos Estados Unidos, mais de 1.400 voos foram cancelados e outros  4 mil atrasaram. American Airlines, United e Delta paralisaram todos os voos. 

No Brasil, os bancos foram os principais afetados pela falha. Clientes relataram que os apps ficaram fora do ar por horas. O sistema do HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo também apresentou falhas.

Os aeroportos brasileiros não foram afetados, mas alguns voos internacionais podem sofrer atrasos e cancelamentos. A Azul confirmou que pode haver atrasos e demora nos check- in e reservas. A orientação da empresa é que o cliente chegue mais cedo ao aeroporto para não correr risco de perder o voo.

A Latam não registrou falhas ou atrasos. Mas, pede aos clientes que acompanhem o status do voo. 

No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o principal do país, também não detectou problemas até o momento e segue operando normalmente.

 

Fotos: Reprodução Reuters

 

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