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Famílias em vulnerabilidade afetadas pela chuva do início do ano recebem doação de móveis e eletrodomésticos em Mauá

A emoção entrou pelas portas nas casas de três moradores do Jardim Zaíra, em Mauá, na última sexta-feira, 11 de agosto. “É uma benção”, comemorou a dona Geni Inácio, de 80 anos. O sonho dela era ter um armário na cozinha e foi exatamente o que aconteceu: um armário foi entregue na casa dela, e ainda ganhou uma cama box.

É que hoje foi dia de fazer a entrega dos móveis e eletrodomésticos doados pela Fundação Banco do Brasil, após uma articulação entre o Fundo de Social de Solidariedade de Mauá e a Ação da Cidadania Contra a Fome a Miséria e Pela Vida. A atividade foi acompanhada pelo prefeito Marcelo Oliveira e pela presidente do Fundo, Fernanda Oliveira. “É muito emocionante poder diminuir o sofrimento destas pessoas que precisam tanto. E firmamos importantes parcerias para conseguir isso”, disse Fernanda.

A filha de Geni, Fabiana Inácio, ganhou um fogão novinho. Elas são atendidas no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do bairro nos programas para famílias em vulnerabilidade. Mineira de Jacutinga, Geni é uma pessoa alegre e animada e disse que tinha feito atividades físicas por meio do programa Viver Bem, da Prefeitura. Ela encara os desafios da vida com coragem e gratidão. “Meu sonho era ter um armário. Agora é só alegria, que Deus abençoe a todos”, agradeceu a moradora da avenida Guilherme Polidoro.

Neide da Mota Caetano, de 56 anos, mora na rua Dona Áurea Oliveira da Silva, também no Jardim Zaíra, desde 1992 e ganhou armário e uma geladeira. A chuva estragou o guarda-roupa que ela tinha. “É a felicidade maior do mundo! Meu aniversário é no mês que vem e eu já ganhei o presente”, disse humildemente.

Já Juarez Batista de Souza, de 57 anos, tem uma história mais sentida, porque não conseguiu salvar a esposa quando a casa deslizou morro abaixo em virtude das chuvas de verão. Sobraram o filho de 21 anos, que ainda está traumatizado, e ele. Agora, eles ganharam móveis, panelas, fogão e geladeira, para mobiliar a casa que passou a alugar na rua Benedita Santos Silva. “O mais importante eu perdi e não vou recuperar, mas agora penso em comprar um lote e construir. Recomeçar”, diz.

 

Foto: Ubiratã Ventura/PMM

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