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Tina Tuner, a The Best, morre aos 83 anos

Aquela mulher que mostrou que o rock é delas, que provou que não existe idade para ser feliz e viver na plenitude, que fez sucesso até depois dos 80 anos, a Tina Turner, morreu nesta quarta-feira, 24 de maio, aos 83 anos na Suiça, de causas ainda não divulgadas.

Conhecida pelos sucessos The Best, Private Dancer, What´s Love Got to Do with it, We Don´t Need Another Hero, e tantos outros, Tina teve um passado conturbando, regado à violência do ex-marido, Ike Tuner, de quem herdou o sobrenome.  Anna Mae Bullock, seu nome de registro, nasceu nos Estados Unidos em uma família pobre e, aos 15anos, foi abandonada pelos pais, tendo conseguido seu sustento cantando em boates, onde conheceu o marido.

A dupla formada por Tina e Ike dominou o cenário musical nas décadas de 60 e 70. Mas, na vida pessoal não existiam flores, mas agressões psicológicas , verbais,  físicas e traições. Depois de 18 anos, Tina pediu o divórcio e abriu mão de todos os bens para manter o sobrenome.

Recomeçando do zero, abriu shows para Bee Gees e outros grupos famosos e com a influência de Mick Jagger (Rolling Stones) e David Bowie, trocou o rhythm and blues pelo rock. Aos 45 anos ganhou o título de Rainha do Rock e passou a mostrar as pernas, tidas com uma das mais lindas do mundo da música, em um estilo mais ousado.

O estouro na carreira solo chegou em 1984, como o algum Private Dancer. Em 1986 lançou a biografia: Eu, Tina: a história  da minha vida. Em 1993, o livro virou filme, tendo sido interpretada pela atriz Angela Basset.

Com 8 prêmios Grammy e mais de 100 milhões de discos vendidos, Tina se despediu dos palcos em 2021.

 

Senna

Em 1993, Tina, que era uma das cantoras favoritas do piloto brasileiro Ayrton Senna, o convidou para o palco em um show na Austrália, após sua última vitória na carreira. E, para homenageá-lo, cantou a música The Best.

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